sábado, 28 de abril de 2018

UM ... NÃO SEI PRA QUÊ ...





Um dia...
Sem o menor por quê
Surgiu não sei de onde
Um ... não sei pra quê!

Era vislumbrante
Qual a manhã,
E era tão linda
Quanto o poente!

E era não sei o quê...
Munida de azar e sorte,
De ódio e amor,
Presente e eternidade!

Vinha sorrindo,
Nos lábios o porvir.
Na boca a esmo
Uma espécie de refletir...

Ela não queria o mal
Mas o bem não conhecia,
Era uma espécie de inocente
Que a verdade dizia:

“Não são sementes
Um dia me abraçarão,
Pecadores ou sem pecados
Vos parara o coração!”

E era... não sei o quê
Nem pra quê!
Por independer da vontade
Os homens chamaram-na:
“morte”

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