Um dia...
Sem o menor por quê
Surgiu não sei de onde
Um ... não sei pra quê!
Era vislumbrante
Qual a manhã,
E era tão linda
Quanto o poente!
E era não sei o quê...
Munida de azar e sorte,
De ódio e amor,
Presente e eternidade!
Vinha sorrindo,
Nos lábios o porvir.
Na boca a esmo
Uma espécie de refletir...
Ela não queria o mal
Mas o bem não conhecia,
Era uma espécie de inocente
Que a verdade dizia:
“Não são sementes
Um dia me abraçarão,
Pecadores ou sem pecados
Vos parara o coração!”
E era... não sei o quê
Nem pra quê!
Por independer da vontade
Os homens chamaram-na:
“morte”
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